sexta-feira, 6 de junho de 2025

O vento da noite também queima

 


Aguentei duas horas de vento intenso e frio e hoje acordei com o rosto como se tivesse ido à praia sem colocar protector. Afinal sou mais parecida com as plantas às quais a geada queima do que poderia imaginar. O filme era sobre mim e por isso não o pude abandonar. Deve ser por isto que existe a arte, para nos ajudar a encontrar aquilo que por vezes não conseguimos dizer, nem tão pouco saber inteiramente. O filme foi assim uma consulta gratuita ao divã. Ainda não sei exactamente o que fazer com a clareza do que trouxe comigo mas por ora preciso é de colocar bastante creme nas faces. 

~CC~



2 comentários:

  1. :)))) "por ora preciso é de colocar bastante creme nas faces".
    Há assim filmes, parece que nos adivinham; não sei se já encontrei algum. Ou encontro isso em todos os que gosto; como na poesia - não sou eu que escrevo, sou eu que sinto. Não dizia o poeta, "sentir, sinta quem lê"?
    A esta hora já terá colocado o creme; e até talvez já tenha dilucidado as semelhanças com o filme. Fiquei curiosa, não pode divulgar o nome?! Pois é, talvez não possa .
    Bom fim de semana, CC.

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    1. É tal como diz, pois se fosse mesmo sobre nós, seria um documentário:) É um momento, algo numa personagem, uma paisagem...algo toca, toca tanto que aguentei aquele vento gelado. Bom domingo Bea

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